quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Voltando ao Freeciv

Após um longo período de (quase) inatividade, voltei aos jogos civilizatórios. Baixei a versão mais recente do Freeciv, 2.4.3, e instalei. Se bem que já existe uma versão mais nova, ainda em testes. Mas isso não importa muito, as alterações são quase imperceptíveis. Só mesmo consultando o log. De todo modo eu queria jogar novamente e testar novas táticas.

A primeira partida foi no nível médio e no mapa da Europa. Foi uma partida basicamente militar, enfrentando os espanhóis e depois os suecos. Praticamente aniquilei eles. Ao chegar nos adversários menores e facilidade era tanta que o jogo perdeu a graça e eu abandonei. Resolvi jogar uma nova partida no nível difícil, no mapa da Terra. Mas o jogo colocou todos os jogadores na mesma região, entre a Europa e Ásia. Esse é um dos problemas de jogar em cenário. Como o nível era difícil, todos os rivais resolveram me declarar guerra. E ainda haviam os bárbaros, frequentes e com muitas unidades. Parei no meio, talvez retorne para finalizar a partida.

Resolvi iniciar uma outra partida, editando várias opções. Começando por deixar cada jogador num continente. E o meu foi a América. Como eu tinha bastante espaço, adotei uma tática expansionista. Fundei o maior número de cidades que pude, mesmo sacrificando o crescimento das iniciais. Depois de vasculhar quase todo o continente, debandei os 2 exploradores. Mas fiz isso em cidades que estavam construindo maravilhas. Por menor que seja o valor dos exploradores, sempre ajuda um pouco. Fica a dica!

Quando já tinha várias cidades e uma boa conexão por estradas, resolvi implantar rotas comerciais. Sem estradas (ou ferrovias) as caravanas são muito lentas. Essa rotas me ajudaram financeiramente (e em ciência). Com o dinheiro em caixa eu adiantava a construção de todas as maravilhas que desejava. Isso foi muito importante. Ainda mais por sempre jogar com taxação baixa; 30% de imposto e 70% pra pesquisa. Aí vocês vão me perguntar sobre o luxo dos cidadãos. Já vi jogadores destinando 20% (ou mais) pro luxo. Mas assim a gente não consegue uma vantagem tecnológica. Então eu tento acalmar o povo com as maravilhas e templos. E com 3 unidades militares na cidade. Até a cidade chegar no tamanho 9 ou 10, isso funciona. Depois... Depois eu costumo deixar um cidadão sem atividade. Até trocar de governo, da monarquia pro comunismo. Não gosto muito da republica e da democracia.

Voltando ao jogo em questão, usei alguns galeões e fui vasculhar a costa africana. Depois juntei alguma força naval (e terrestre) e fui pra guerra. Como eu conheço o comportamento das IAs, resolvi "driblar" o africano. Dei toda a pinta que iria atacar uma cidade - que ele reforçou - e ataquei outra. Tomei a cidade com folga. E depois mais outras. E todo continente africano. E parti pro Oriente Médio e Ásia. Já com novos inimigos.

Em 1890 eu já estava finalizando a pesquisa normal. Como a corrida espacial estava desabilitada, precisei dominar todas as cidades inimigas. Essa é a parte "sonolenta" do jogo. Mas fiz algumas capturas de tela para vocês conferirem a campanha.

Assim que puder vou fazer um novo texto falando dos problemas e falhas no Freeciv. Espero que este exemplo, e dicas, tenham servido para ajudar quem sofre para sobreviver e vencer uma partida de Freeciv num nível mais difícil.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Sword Fall - Estratégia em Turnos

Não tenho grandes novidades sobre o C-Evo. Mas vou aproveitar e compartilhar um bom jogo de estratégia por turnos, o Sword Fall. Esse é um game em flash, sem tanta complexidade. Mas vai garantir algumas horas de diversão. Especialmente pra quem gosta do estilo, estratégia em turnos.
Sword Fall lembra um pouco o War, de tabuleiro. Existe um mapa e alguns povos, mais os países independentes, que devem ser o alvo inicial. O jogo começa e vocês, após escolher o país, terão algum dinheiro (as moedas) para investir, e a provisão (o ícone com um barril de suprimentos). Só é possível atacar países que façam fronteira com os seus. Analisam as possibilidades. Escolham o mais fraco. Agora cliquem na aba do seu exército e recrutem alguns soldados. E ataquem o alvo escolhido. Cada exército só realiza um ataque e movimento por turno.
Quanto mais regiões (países) forem conquistados, mais aumenta a receita do tesouro e os suprimentos. É bom conquistar uns 5 ou mais países avulsos. Então é possível investir em pesquisa. A pesquisa permite novas unidades e algumas vantagens administrativas, como aumentar a receita por turno.
Mas fiquem de olho nos inimigos, se algum território ficar sem proteção eles irão atacar e conquistar.
Vocês podem gerir as batalhas manualmente. Isso é um pouco enfadonho. Ou podem deixar que o jogo realize o cálculo e declare o vencedor. Assim agiliza mais o game e ele dura menos tempo. Façam como preferirem.

Os iniciantes podem começar com o nível mais fácil (easy). Mas o jogo fica mais divertido do nível Normal pra cima. E as partidas podem levar um certo tempo. Por isso vou deixar o jogo em download, não pra jogar online. Baixem o jogo e joguem em um programa que rode flash (como o SWF Opener) ou pelo navegador.

Cliquem na imagem abaixo para fazer o download de Sword Fall. Na página de download escolham "regular download". Perto do final da página existe um código "captcha" que deve ser repetido e depois se clica em "ativar passaporte". Pronto, o link estará disponível.


download

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Age Of Conquest 3

Depois de um longo tempo volto a atualizar o blog. Mas não é exatamente pra falar do C-Evo, o jogo está parado. Existe uma atualização do C-Evo sendo preparada, mas sem data ou qualquer informação mais detalhada sobre isso. Sendo assim vou usar o espaço pra indicar um jogo de estratégia em turnos que encontrei há alguns meses. Trata-se do Age Of Conquest 3. Começo informando que o jogo é pago, mas existe uma versão demo, que pode ser encontrada no Baixaki.
A jogabilidade de Age Of Conquest é bem mais simples que os jogos civilizatórios que conhecemos. É mais um jogo de dominação, mas sem batalhas ou grandes movimentos. Portanto não esperem muito mais que algumas horas de diversão. O lado positivo é que rapidamente se aprende como jogar e dominar todo o mapa.
Ao iniciar o Age Of Conquest encontramos a tela inicial e as opções: iniciar novo jogo, recomeçar um jogo antigo, baixar mapas e outras opções. No lado esquerdo temos as legendas do que os ícones representam. Não é muitas coisa, e mesmo as construções são apenas duas.
O jogo funciona na base do dinheiro pra criar exércitos e nos APs (action points) que o jogador dispõe por rodada. Os APs são consumidos ao movimentar seu exército e nas construções. Lembrando que você só pode movimentar seus exércitos em seu território ou para atacar territórios fronteiriços. A única excessão é o ataque naval. Mas o ataque naval consome mais dinheiro que o terreste, gasto no transporte da tropa. Devido ao alto custo, o ataque naval não é muito indicado na fase inicial do jogo, quando você está com pouco dinheiro e APs.
Existem vários mapas em Age Of Conquest, e outros que podem ser baixados na tela inicial. Cada mapa tem um cenário diferente e um número de adversários variado. Além dos adversários existem os territórios neutros. E estes são o primeiro alvo ao iniciar uma partida. Principalmente por terem um exército limitado a 500 soldados. Sendo assim, contrate soldados em sua capital, até onde seu tesouro permitir e direcione uns 700 ou 800 para atacar 1, 2 ou 3 territórios neutros da vizinhança. Agora clique em "next" para finalizar o turno e executar os comandos. No turno seguinte você terá conquistado os territórios atacados e terá mais dinheiro no tesouro e mais APs. Lembrando que o dinheiro depende da taxação imposta e do tamanho do seu império. As APs aumentam na proporção que seu império cresce. No turno seguinte você pode recrutar mais soldados, tanto em sua capital quanto nos novos territórios conquistados. E atacar mais territórios. Mas tenha cuidado pra não deixar algum território desguarnecido.
Além de recrutar soldados e atacar os inimigos, você também deve construir torres e fortificações (muralhas). As torres são interessantes pois indicam o número de soldados inimigos nos territórios adjacentes. Mas só naquele turno, nada impede que o inimigo esteja enviando mais tropas para determinado território e você tenha uma surpresa desagradável. As fortificações aumentam o poderio defensivo das tropas no território em que forem construídas. São importantes quando passamos a ser atacados por inimigos mais fortes. O mesmo vale quando atacamos tropas inimigas em territórios fortificados. É preciso ter uma tropa de quase o dobro do inimigo. As vitórias são decididas matematicamente, baseadas no número de soldados e a fortificação, caso exista.
Uma dica interessante é atacar territórios inimigos logo no turno seguinte ao que são conquistados. A razão lógica é que eles, provavelmente, contarão com uma tropa reduzida, sobra da batalha anterior. Isso caso o adversário não recrute mais soldados no mesmo turno. A segunda dica é usar de ataques duplos (ou triplos) quando for possível. Vamos dizer que você quer atacar um inimigo que conta com 20.000 soldados numa fortificação. E você tem uns 30.000 soldados num território vizinho e mais 15.000 em outro. Ataque primeiro com os 30 mil e, no mesmo turno, com os 15 mil restantes.
Age Of Conquest é basicamente isso, fazer contas e atacar. A estratégia é muito limitada. O tipo vitória final pode ser configurada, ao iniciar a partida. Você pode optar pelo controle total do mapa ou pela hegemonia parcial.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Guia em Vídeo

Hoje vou fazer algo diferente aqui no C-EVO. Um fã do jogo, Jorge, publicou um vídeo tutorial do jogo no Youtube e eu resolvi incorporar aqui na postagem. Sem esquecer de elogiar a iniciativa do nosso amigo, parabéns.
Recomendo que assistam em "tela cheia" para enxergar os detalhes.


Eu percebi alguns erros no jogo. Talvez por causa de ser apenas um tutorial. Não tenho certeza. Mas a questão financeira estava ruim, sempre no vermelho. Havia condição de fundar mais cidades. Havia muita embarcação pra pouco soldado; e nem todos foram levados ao outro continente para atacar os inimigos. E, principalmente, a ofensiva militar precisa ser mais forte. Cidade conquistada não pode ser perdida logo depois.

Sei que estou cobrando muito, mas é a força do hábito :)

* * *
Lembrando que adicionei a opção de tradução (no menu) para ajudar os visitantes estrangeiros, que não falam português.

sábado, 28 de agosto de 2010

C-Evo em Português

C-evo na versão traduzida:

Algumas pessoas estão escrevendo para reclamar que não conseguem a versão "brasileira" do jogo. Eu havia explicado antes mas vou repetir:

1- baixe esse arquivo : http://c-evo.org/files/download.php?brazil.brazil.zip
2- descompacte o arquivo
3- copie a pasta para o diretório onde você instalou C-evo, e onde estão as outras tribos (tribes).

É simples e rápido. Se bem que visualmente os gráficos da versão PT-br são bem fraquinhos. Não recomendaria a instalação; somente para aqueles que sofrem com o inglês.

sábado, 14 de agosto de 2010

Freeciv ou C-Evo

Vou terminar de listar as diferenças entre C-evo e Free Civ. Além de tudo que já falei é bem provável que uma partida em Free Civ leve muito mais tempo para ser concluída. As cidades demoram mais para crescer, as maravilhas também custam mais, o trabalho dos colonos (ou engenheiros) é mais lento, as batalhas são mais longas (para conquistar uma cidade), etc...
Outro problema mais frequente é a poluição. Em Freeciv esse problema é exagerado ao ponto de irritar o jogador. É necessário construir recicladoras o mais rápido possível. E, pra piorar, quando nossa civilização estiver bem desenvolvida há uma grande probabilidade do planeta sofrer com o aquecimento global. Boa parte dos terrenos vira deserto ou pântano e enfrentamos escassez de alimentos.

Outro ponto que me deixou confuso no jogo foi para construir a nave espacial. A gente pode construir componentes, módulos e demais partes. Mas não há explicação alguma sobre quantas ou quais partes precisamos produzir. Pelo menos eu não encontrei qualquer explicação sobre isso. Fui na base do chute.

E ainda há a questão política. Em C-evo eu costumo me manter na monarquia até o final, por causa da ciência ser duplicada com o Colégio de Newton. No caso de Free Civ isso não é possível. A corrupção e desperdício obrigam que a gente mude para outro sistema político. Avaliando todos eu acabei preferindo o comunismo. Só ele consegue frear a corrupção nas cidades mais distantes.
Outra diferença interessante é o maior uso de táticas de espionagem. Em Freeciv as espiãs podem nos ajudar muito antes de atacar cidades ou incitando revoltosos em troca de algum dinheiro. É muito legal isso!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

C-Evo ou Freeciv

Já pensaram em testar Freeciv?
Acho que quase todo mundo que gosta do gênero sabe que Freeciv é o outro similar baseado em Civilization. Eu já tive ele instalado, há muito tempo. Acho que antes mesmo de C-Evo. Mas por motivos diversos acabei ficando só com o instalador de C-Evo e me adaptei ao jogo. Há uns meses vi uma nova versão de Freeciv e resolvi baixar e testar. Até pra sair da mesmice de C-Evo.

Não vi grandes mudanças no jogo. Pelo menos nada visível, podem ter corrigido falhas na programação. O segundo ponto é que existem diferenças consideráveis entre os 2 jogos. Confesso que me enrolei um bocado nas 2 primeiras partidas. Dificuldade pra escolher o local de fundação das cidades, no gerenciamento, na ciência e, principalmente, nas batalhas.
As maravilhas têm funções diferentes e, parece, são mais difíceis de construir. O descontentamento dos cidadãos é frequente e sempre é necessário mover soldados para as cidades ou alterar a função de alguns cidadãos: do trabalho para o entretenimento.
A forma que o jogo mostra a tela de desenvolvimento científico é favorável na escolha do que desejamos pesquisar. Nisso o Freeciv leva vantagem sobre C-Evo. A tela de economia e de política também são úteis.
Outro ponto considerável é que o trabalho de irrigação ou construir estradas leva mais tempo em Freeciv. Também precisamos usar muito as caravanas; tanto para aumentar o comércio quanto para a ciência. Alguns inimigos que enfrentei tinham dezenas delas rodando pelo território.
Outro ponto que me prejudicou na 2ª partida foi o mapa: fiquei num pequeno continente, dividido com um rival. Logo que produzi alguns arqueiros decidi partir pro ataque. Mas esse é outro detalhe diferente entre os 2 jogos: a defesa é sempre favorecida em Freeciv. Existe a opção "fortify". E nas cidades a muralha representa uma proteção mais potente que em C-Evo. Nem mesmo atacando das montanhas consegui dominar algumas cidades. Nem com ataques combinados usando 3 ou 4 unidades.
Na 3ª partida reiniciei até conseguir um mapa decente. Nem mudando as configurações de terra, mar e tamanho do mapa foi fácil achar um continente de dimensões razoáveis. Finalmente deu. E acabei com espaço de sobra pra fundar várias cidades. Mas logo chegou o contato com os "vizinhos". E eles são mais malandros que em C-Evo. Não podemos ter ilusões com pactos, alianças ou um cessar-fogo. Logo começa o conflito. E uns acabam tomando as dores dos outros e você acaba em guerra com todos. Eu estava jogando no nível fácil, não sei se isso afeta o comportamento dos inimigos. Mas eles, apesar de declarar guerra, não atacam. Ficam sempre na defensiva. E a gente é que deve conquistar suas cidades. Mas com calma, pois quase sempre é preciso usar várias unidades. Quando contamos com navios de guerra e aviões isso fica mais fácil. Essas unidades fazem o bombardeio pesado e as unidades terrestres apenas ocupam as cidades.
A outra diferença entre os 2 jogos é que em Freeciv você não precisa de minerais especiais. Só precisa da tecnologia e construir a nave espacial. Daí envia a nave e espera o ano da chegada dela. Nada emocionante. Assim como a vitória. É só uma mensagem na parte inferior do jogo. Diz que a nossa nave chegou com sucesso e somos os vencedores.
Não sei dizer qual é melhor, se C-Evo ou Freeciv. Cada um tem suas vantagens. Só posso dizer que Freeciv me pareceu mais emocionante, até pela dificuldade de conquistar territórios inimigos. Mas façam seu próprio teste e avaliem qual é melhor.