terça-feira, 29 de dezembro de 2009

C-EVO Passo a Passo 6

Como eu já joguei muitas partidas tenho os passos quase gravados para ter sucesso. Construir X cidades até o ano tal, Y até o ano qual, irrigar o máximo de terras, fazer minas, descobrir tal tecnologia o mais cedo possível... Não há muita variação. E o último ponto importante são as maravilhas. Quase todas têm uma função importante e irão te ajudar no objetivo final.
A primeira, já falei, é o Colosso. Ele reduz o custo de construção das demais. Algumas maravilhas costumam ser mais urgentes (dependendo de sua tecnologia) que outras. O Oracúlo é uma segunda opção, ele te dá 1 escudo por cada templo (assim os seus ficam sem custo algum) e pelos templos dos povos com quem tem relações. Depois temos a Lighthouse ou os Jardins Suspensos. Daí faço a Sun Tzu War Academy, a Grande Biblioteca, Colégio de Newton, Torre Eiffel, Estátua da Liberdade, etc... O Templo de Zeus costuma ser construído pelo povo mais guerrilheiro, pois concede uma tecnologia por cada cidade conquistada. Fique de olho nisso.
Tente variar a cidade sede das maravilhas. Afinal elas ajudam na felicidade e controle dos cidadãos. Não junte todas na capital.
Outras construções, nacionais, também devem ser consideradas como urgentes. A primeira é a Grande Muralha. Ela vale por uma muralha em cada cidade do mesmo continente. Mas só do mesmo continente! Outra edificação importante é a Bolsa de valores, stock exchange, ela dobra a receita dos bancos. Já a Algae Plant deve ficar reservada para uma emergência. Imagine que lhe falta o último mineral e ele está numa região polar, sem tantos alimentos para o crescimento da cidade. A Algae Plant vai adicionar comida para que essa cidade cresça para o tamanho 12 ou mais. Juntando farmlands e supermercados...
Isso é o básico. O resto vai depender de sua experiência e de uma certa malandragem. Lembre que você joga contra uma inteligência artificial, muito previsível. Você deve ser mais ESPERTO. Vou mostrar uma tela de um jogo onde peguei um inimigo de surpresa. No começo do jogo usei uns guerreiros para marcar a fronteira dele e atrapalhar seu avanço (linha vermelha). Mas ele já sabia a posição de uma cidade minha, Cadiz, e começou aquele ataque massivo. Botei uns 4 soldados em Cadiz e fiquei defendendo a cidade. Mas não conseguia fazer mais nada. O lado oeste do mapa ainda estava oculto pra mim, não uso sempre o "see everything". Mandei uns 2 soldados investigar e achei um caminho até ele, justo na cidade com mineral especial (linha azul). Daí produzi mais uns soldados e ataquei a cidade. Quando ele mudou a rota de seus soldados para recuperar Elephantine já era tarde. Ainda tive uma trégua em Cadiz, movi mais soldados e acabei dominando todas as demais cidades dele.

C-EVO Passo a Passo 5

Outro assunto importante é avaliar a sua estratégia no jogo. Você precisa saber quem são seus potenciais inimigos, o que andam fazendo, a tecnologia que possuem, suas unidades militares, suas cidades, etc... Quase tudo isso pode ser visto pelo menu do palácio e suas abas. Também lembre-se que você só vence se construir a nave espacial e precisa dos minerais especiais. E esses minerais quase sempre estão nos pólos, nas dead lands, e em territórios inimigos. Vamos imaginar que você já tem o cobalto em uma de suas cidades, não precisa perder séculos brigando com um inimigo que só tem o mesmo mineral. Busque os que lhe faltam.
Quando você entrar na tela de diplomacia veja as tecnologias que seus inimigos detêm. Quase sempre eles buscam alcançar a teologia e o fundamentalismo. Quando eles chegam neste ponto, tenha certeza, irão produzir dezenas de soldados, romper o acordo de paz e lhe declarar guerra. Já fique prevenido.
Dependendo do mapa você pode usar alguns soldados para bloquear o caminho deles e dificultar sua ofensiva militar. Eu disse dificultar, não impedir. Uma coisa habitual desses fundamentalistas é usar alguns cavaleiros iniciais para vasculhar o mapa. Até encontrar suas cidades. Então eles oferecem um acordo de paz e ficam com os soldados ali, investigando a posição de suas cidades. Quando lhe declaram guerra já sabem o seu ponto vulnerável e irão atacar justamente ali. Quase sempre focam numa cidade mais nova, talvez sem muralhas e soldados. Tente bloquear esse vai-vem investigativo deles. Sei que é difícil, mas é muito importante.
Vejam essa tela abaixo onde eu usei 3 soldados (sublinhados de vermelho) para impedir a investigação de um inimigo. Está certo que eu já estava na fase final do jogo, já tinha dominado as cidades inimigas que tinham os minerais especiais e apenas queria terminar a construção da nave. Mas serve como exemplo.

Existe um macete simples para investigar o mapa, seus inimigos, e as dead lands. Não gosto muito de citar trapaças, mas... Você está lá pelo ano 1.000 e só desvendou um pedaço do mapa, não sabe de mais nada. Salve o jogo. Agora abra ele novamente. No menu do alto, em manipulação, e marque "see everything". Todo o mapa ficará visível. Dá pra ver todos os inimigos, suas cidades, o que estão produzindo, seus soldados, e, especialmente, as dead lands. Mas é bom saber que nem todas as dead lands terão recursos especiais, só algumas. Agora feche o jogo, sem salvar, e abre a partida salva anteriormente.

C-EVO Passo a Passo 4

Agora vamos falar um pouco sobre tecnologia. A sua capital já se inicia com o Town Hall construído. Mas as outras não. Então você deve construir o Town Hall logo que puder. No início do jogo, ainda longe dos inimigos, pode ser sua 1ª construção. Depois, em guerra, é melhor pensar em muralhas primeiro. Mas o Town Hall funciona como um centro administrativo, uma prefeitura. Ele aumenta a coleta de impostos e ajuda nos pontos de pesquisa. Seu custo de manutenção é baixo, 1 escudo por turno. Quanto mais Town Hall mais pontos de pesquisa você terá (aquele ícone de tubo de ensaio no alto da tela). Ao lado do tubo você tem o número de pontos por turno e a barra colorida sendo preenchida até terminar a pesquisa corrente. Se a pesquisa consome 90 pontos e você tem 9 pontos por turno, precisará de 10 turnos para completar a tarefa. Fique sempre de olho nos pontos de pesquisa que tem por turno.
Outras construções ajudam mais ainda na ciência: bibliotecas, universidades, laboratórios. E ainda tem o Colégio de Newton, a maravilha que dá um super impulso em sua ciência. Mas o Colégio de Newton só funciona na monarquia, portanto pense bem antes de mudar de governo. Outra maravilha que pode ajudar sua ciência é a Grande Biblioteca. Mas ela só será útil se seus inimigos estiverem com mais tecnologia que você.

Uma outra forma de obter tecnologia é trocando com outros povos. E mesmo essa precisa ser "confirmada" numa pesquisa rápida. Mas trocar tecnologia é uma alternativa péssima. Quase sempre os "amigos" irão oferecer trocas que só interessam à eles. Um exemplo: oferecem poesia em troca da pólvora. Ou oferecem teologia em troca de explosivos. Se você quiser armar os caras...
Agora vamos voltar ao assunto dinheiro X ciência. Eu havia aconselhado mudar o cursor para 10% de impostos e 90% de ciência. Mas suas cidades vão crescendo, você precisa de bibliotecas, aquedutos, portos... No início do jogo dá pra se manter com os 10% e marcando uma cidade ou outra (variando entre elas) para Trade Goods. Mas esse esquema não funcionará eternamente. Quando você entrar no vermelho e precisar marcar mais de 2 cidades para Trade Goods (lá pelo ano 1.500 ou 1.600) é hora de passar os impostos para 20%. Vai prejudicar um pouco a ciência mas isso pode ser recuperado com bibliotecas e universidades. Mais uns 2 séculos e será necessário passar os impostos para 30%. Ok, mas desse ponto não pode passar. Construa mercados, bancos e a Bolsa de Valores para ter fundos. Mas lembre que a Bolsa só será realmente efetiva se você tiver bancos em 4 ou 5 cidades. Ou em todas, de preferência.

C-EVO Passo a Passo 3

Esse mapa que estou sugerindo é grande mas logo você terá contato com os primeiros inimigos. Lembre de logo que puder, produzir um Guard, ou um mosqueteiro (força 33/22) e muralhas para defender suas cidades. Vamos imaginar que sua capital está produzindo o Colosso (e isso demora), a sua segunda já está com tamanho 7 ou 8 e as demais ainda estão entre 3 e 5. Uma opção boa é produzir soldados nesta segunda cidade. Mas ela não deve ficar com o custo de manutenção desses soldados. Isso iria sugar a produção de escudos e logo ela não teria mais nenhum disponível. A saída é mover o soldado para a cidade menor e, chegando lá, apertar em H. Isso fará com que essa cidade seja a "natal" e mantenedora do soldado. E assim a cidade maior continuará com escudos para produzir outros soldados.
Lembra dos primeiros guerreiros que você produziu? Uns 3 ou 4. Agora eles não terão mais importância para defender suas cidades, já temos unidades mais fortes. A nova função deles é pesquisar o mapa. Assim que encontrar um inimigo a melhor opção é oferecer ou aceitar um acordo de paz. Ainda não é momento de atacar. Para entrar na tela de diplomacia basta clicar no palácio, marcar Nations e escolher os povos com os quais já têm contato.
Um dos pontos importantes para se manter vivo na fase inicial é o design militar. C-Evo permite que você molde a sua unidade de acordo com a tecnologia já pesquisada. Eu costumo fazer um soldado mesclado, com 60% para ataque e 40% para defesa. E não adiciono movimentos extras. Outras pessoas gostam de fazer diferente. Criam soldados para o ataque (80% de ataque e apenas 20% de defesa) ou soldados de defesa (conta inversa). É uma opção, mas eu não a uso. O motivo é que, por exemplo, um soldado "atacante", se for atacado por um inimigo, terá pouca chance de sobreviver. Já um soldado "defensivo" (normalmente usando dentro de suas cidades) pode precisar atacar um inimigo que está ameaçando matar um settler. Sem poderio de ataque ele não terá sucesso na batalha.
Uma tática que uso sempre é, quando tiver pesquisado a construção de pontes, usar unidades super-pesadas, overweight. Um soldado com overweight tem mais poderio de ataque e defesa. Mas ele é lento, só anda por estradas (lembre de ligar suas cidades por estradas para que ele possa se movimentar) e tem um custo de manutenção de 2 escudos. Portanto a sua função é ficar nas cidades que estão sendo alvo daqueles ataques sem fim de inimigos fundamentalistas. Ele será de extrema importância na sua defesa.

C-EVO Passo a Passo 2

Vamos seguindo com o tutorial super explicado. Agora sua 2ª cidade está pronta. Você tem 2 opções de produção: um guerreiro ou o Town Hall. Se estiver confiante recomendo o Town Hall primeiro. Ele é importante para aumentar sua receita e o nível da pesquisa. Quando terminar o Town Hall pode observar que o número de pontos de ciência, na aba do alto, irá aumentar um pouco. Caso sua cidade tenha poucos escudos produzidos e mais comida mude o ícone do martelo para aumentar a produção. Essa parte precisa ser gerenciada de acordo com a cidade e suas necessidades. Terminado o Town Hall, passe para a produção de um guerreiro, daí, dependendo da tecnologia que tiver, mercado, um settler (se a sua cidade for de tamanho 4 ou mais), outro soldado...
Lembre que na monarquia você não terá custo para manter soldados em número até 50% do tamanho da cidade. Por exemplo: cidade tamanho 6 pode manter 3 soldados sem custo algum. Exceto os Town Guards.
Na sua capital o segundo settler já deve estar pronto e trabalhando. E você pode começar a produzir o terceiro soldado. Normalmente eu ordeno ao 2º settler que irrigue 1 ou 2 quadros na capital e aí ele segue para trabalhar o terreno da segunda cidade. Nesse meio tempo os seus soldados já revelaram um bom pedaço do mapa. Escolha um terreno bom e mande esse settler fundar a 3ª cidade. Enquanto isso produza outro settler na capital, se for viável. E repita o processo com ele também: uma estrada aqui, uma irigação ali e depois fundar outra cidade.
Quando a sua capital (ou outra cidade) não puder construir settlers ou soldados, bote ela para gerar dinheiro com o Trade Goods. Lembre que temos apenas 10% da receita de impostos, todo o resto está indo para a ciência.
Voltemos para a árvore de pesquisa. Depois da monarquia é hora de pesquisar alguma nova unidade militar. Com a tecnologia atual já é possível criar um Guard com 18 de ataque e 12 de defesa (ou algo parecido). Daí pra frente pode-se pesquisar pottery, misticismo, masonry (para construir muralhas), medicine, astronomia, currency (para ter mercados), matemática... Eu sempre tento equilibrar as pesquisas, buscando tecnologias militares, de construções, que permitem produzir maravilhas, etc...
Quando a sua capital estiver com tamanho 7 pra 8, e um Guard (ao menos), e dependendo do número de escudos, é possível pensar em construir a primeira maravilha: o Colosso. Essa maravilha é fundamental para reduzir o custo de todas as outras maravilhas, baixa em 25%.

C-EVO Passo a Passo

Eu já estava pensando em fazer um super tutorial, passo a passo, para tirar todas as dúvidas dos iniciantes no jogo. Quem joga no nível médio pra cima não precisa tanto dessa ajuda. E vendo os comentários e pedidos de alguns leitores resolvi iniciar esse super guia. Vou tentar abordar todos os pontos do jogo. Mas, por favor, leia deste ponto para cima (posts mais novos). De outra forma ficará confuso.
A primeira regra é entender que tudo conta neste jogo de estratégia, não basta focar num só ponto. Outra dia mesmo fui jogar uma partida e fiquei de olho num inimigo. Forcei muito em construir cidades e... De repente apareceu um chinês e me tomou 2 cidades meio desguarnecidas.
Vamos lá, abra o jogo e escolha a opção beginner (iniciante), afinal esse é o nível dos novatos mesmo. Escolha 3 ou 4 adversários. Na aba mapa escolha um tamanho de 150% e uns 45% ou 50% de terra. Se escolher um mapa menor o jogo será mais rápido mas o contato com os inimigos começará cedo.
Ok, inicie o jogo. Já falei antes sobre os painéis de menus e os comandos para as unidades. Caso não saiba isso é melhor ler os primeiros posts do blog. Ainda no 1º turno do jogo vá na tela da sua capital (clicando nela) e mude a construção, de Town Guard para guerreiro. O motivo eu já falei antes. Agora vá na tela de administração (ícone do palácio) e abra a aba Tax (impostos). Baixe a taxação para 10%. Isso vai levar o investimento em tecnologia para 90%. É claro que assim você terá poucos recursos financeiros, mas isso é importante para avançar em tecnologia. Mais pra frente vou ensinar como levantar uma grana extra.
Coloque seu primeiro settler para irrigar os campos ou construir estradas em florestas. Na parte de pesquisa escolha as mais simples para começar: warrior code, cavalaria, roda, bronze, cerimonial burial, monoteísmo e daí a monarquia. Então é hora de sair do despotismo. Essa é a minha sequência habitual de pesquisas iniciais.
Em poucos turnos o seu 1º guerreiro estará pronto. Coloque-o para investigar o terreno próximo e produza outro na capital. Terminado o 2º guerreiro mande-o investigar o terreno também. Pode ficar tranquilo que os inimigos ainda estão longe. Na sua capital ainda não há muito para se construir. Marque Trade Goods para fazer um dinheiro extra e mande o seu settler construir sua segunda cidade nas proximidades. Mas escolha bem o terreno. Alagados ou terras montanhosas irão prejudicar o crescimento da cidade.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

C-EVO Finalizando a Campanha com os Franceses

Nesta partida eu tive um comportamento bem conservador. Quase sempre uso essa estratégia. Dei preferência ao desenvolvimento, tecnologia e economia. Só depois do ano 2.000 comecei a preparar a ofensiva militar. Vejam o chart de poderio militar. Fiquei abaixo dos inimigos até perto de 2.050, aí iniciei a produção de unidades fortes e parti para o ataque fulminante.

Na última tela eu estou chegando perto das primeiras cidades persas, quase sem obstáculos. Vejam que elas quase não progrediram após tantos anos. Acabei terminando a nave espacial antes de destruir os persas.

C-EVO Campanha com os Franceses 3

Vamos seguindo com as telas dessa partida. Na tela 7 eu estou movendo meus soldados até o território viking. Como costumo jogar com mapas de 150% a distância é meio grande. Não estou usando muitas unidades neste ataque pois minha preocupação maior era com os persas. Os vikings contavam com apenas 3 cidades médias (até o tamanho 12) e pouca força militar.

Na tela 8 temos Nova York, cidade que os persas capturaram dos americanos. Ela está com tamanho 12 mas não conta com nada além de Barracas (ou Quartel), Town Hall e aqueduto. Ela produz 16 escudos e 3 pontos de pesquisa. Existe muita corrupção também. Pelo ano em que está o jogo (2061)... uma bela porcaria.

Na tela 9 eu já estou dominando os persas. Primeiro conquistei Philadelphia e estou avançando sobre New York. Um novo grupo de marines vêm chegando para reforçar meu ataque.

domingo, 11 de outubro de 2009

C-EVO Campanha com os Franceses 2

Vamos seguindo com essa partida. Na tela nº 4 eu mostro as cidades iniciais dos persas, apenas 3. Todas no tamanho 12 e não muito trabalhadas. Alguns terrenos não possuiam nem estradas, outros estavam poluídos. Não é um bom exemplo de administração.

Na tela 5 temos o território viking. Tudo muito parecido com os persas, cidades até 12 e o solo mais ou menos cuidado. Parece que de um certo ponto em diante a única preocupação deles é produzir mais e mais soldados.

Na tela 6 temos as minhas cidades. Eu contava com 12 naquele momento. Vejam que boa parte do território já estava coberto por ferrovias e alguns terrenos tinham farmlands. Algumas cidades minhas já ultrapassavam o tamanho 12 e eu tinha mais tecnologia que os inimigos.

Um pouco depois desse momento, já com infantaria leve, eu comecei a avançar sobre os persas e vikings para dominar suas cidades. Mas isso fica para a próxima atualização.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

C-EVO Campanha com os Franceses

Vou começar a mostrar uma nova partida que joguei há algumas semanas. Tentei variar um pouco na pesquisa e no modo de enfrentar os inimigos. Como falei no post anterior, nesta partida todos os meus inimigos estavam em guerra. E os persas conseguiram dominar os americanos ao mesmo tempo em que me atacavam. Vale salientar que eu era atacado pelos americanos, persas e vikings. Nada fácil.
Na primeira tela dá pra ver algumas cidades minhas e o ponto em que começou o ataque. Tentei usar algumas unidades mais antigas para segurar o avanço inimigo enquanto terminava as muralhas em Reims e Tours e pesquisava novas unidades militares. Acabei recuando minhas unidades para Reims pois em campo aberto meus soldados perderiam todas as batalhas. Vejam que no arredor de Reims há uma dead land, futura fonte de mineral especial.


Na segunda tela eu abri o mapa inteiro. Vejam a quantidade absurda de unidades persas vindo me atacar. Neste momento eu comecei a produzir algumas unidades de infantaria leve. Na parte de baixo da imagem eu creditei alguns soldados como americanos. Na verdade eram vikings.


Na terceira tela mostro as cidades americanas que os persas conquistaram. Estão bastante mal cuidadas, com poucas estradas e poluição em vários terrenos.E mais soldados persas se encaminham para me atacar.


Na próxima atualização eu continuarei a mostrar essa campanha.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

C-EVO Dicas

Nos últimos dias eu joguei 2 partidas de C-evo. A primeira foi muito estranha: ninguém atacava ninguém. Eu ia desenvolvendo meu império e esperando algum ataque e... nada! Meus oponentes também não brigavam entre si. Uma das hipóteses que levantei foi ter usado alguns soldados para bloquear a passagem de soldados inimigos perto do meu território. É claro que existiam outros caminhos mas não foram explorados pelos outros povos. E pude crescer com bastante calma. Só quando precisei de um mineral especial é que ataquei e dominei os romanos. Mais pro final do jogo (enquanto produzia a nave espacial) ataquei várias cidades de outros 2 inimigos. Mas só por diversão, não precisava.
A outra partida foi o oposto. Todo mundo brigando com todo mundo. Fiz umas telas dessa partida e vou publicar em breve.

Umas das variações que andei testando nessas partidas foi a escolha da produção e pesquisa inicial. Antigamente eu produzia Town Guards no início do jogo. Não sei se isso é tão vantajoso assim. Os Militia possuem até mais poderio e custam a metade para serem produzidos. E também não necessitam de sustento até o número deles ser a metade do tamanho da cidade. Tudo bem que os Town Guards ajudam na "moral" dos habitantes. Mas é pouca vantagem pelo custo que representam.
Outra dica legal é, no decorrer do jogo, ir mudando a cidade natal dos Town Guards mais antigos. Basta mover as unidades para a nova cidade e apertar "h". Isso é interessante quando, por exemplo, você já está produzindo Mosqueteiros nas cidades mais antigas (e maiores) e as novas estão desguarnecidas. Ordene que elas construam Town Hall ou Muralhas e use os Town Guards antigos para a defesa inicial. Mas não esqueça que 1 escudo irá para o sustento dessa unidade.
Outra dica valiosa é não perder tempo pesquisando unidades militares com pouca diferença das antigas. É bom que a unidade militar tenha um upgrade que compense a pesquisa. Perder 3 ou 4 turnos numa pesquisa dessas, quando poderia pesquisar Construção ou Navegação, é uma falha que pode custar caro no futuro.
Outra coisa importante é o micro-gerenciamento das cidades. Se a cidade chegou no tamanho 8 e você ainda não pode construir Aquedutos o melhor é mudar para "mais produção" em lugar de "mais crescimento". Ou então usar o excesso de comida para produzir um novo colono.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

C-EVO e Freeciv

Dos jogos civilizatórios o Freeciv é um dos que menos joguei. Talvez pelo aspecto visual, que é meio fraco. Acho que já instalei ele umas duas vezes e não recordo tanto do jogo nem tenho telas capturadas. Mas alguns detalhes eu ainda lembro.
A primeira coisa é que o jogo é bastante customizável. É possível configurar várias coisas antes de começar a jogar. Um detalhe interessante é a janela de pesquisa científica, num menu estilo "árvore", que facilita a escolha dos avanços e saber quais faltam.
Na parte de batalhas a diferença é que é muito mais difícil capturar cidades bem guarnecidas e com muralhas. É necessário ter vários soldados no cerco e atacar continuamente no turno. Talvez só consiga capturar a cidade no turno seguinte.
Outro ponto que recordo é a demora para que colonos/engenheiros transformem terrenos. Isso na parte de mudar colinas para solo plano. Demora muito!
Na parte das Maravilhas recordo que sempre tentava concluir a Empresa de Adam Smith e a Oficina de Leornardo. A primeira pagava todos os prédios com manutenção de 1 ouro e isso ajudava muito na parte financeira. A segunda dava um upgrade nas unidades militares mais antiquadas.
Uma parte chata em Freeciv é o micro-gerenciamento. Toda hora uma cidade estava com a população insatisfeita e era preciso construir templos e catedrais ou mover soldados para lá. Ou, pior, deixar um cidadão ocioso.
Na questão da IA os inimigos eram bem malandros. Não dava pra confiar nem nos aliados. A disputa por terreno para construir mais cidades beirava o impossível. Até desertos eram usados quando não havia opção melhor. De certo modo isso tornava o jogo mais divertido.
A parte engraçada do jogo ficava no momento em que eu estava bem adiantado e capturava alguma cidade inimiga. Aparecia um aviso de que os cidadãos de tal cidade estavam radiantes com a chegada do meu império e com o conhecimento da ferrovia (ou outra tecnologia). Bem diferente de C-evo onde as cidades capturadas sempre estão revoltosas.

domingo, 26 de julho de 2009

C-EVO e CIVILIZATION Diferenças

No mês passado eu baixei e instalei o Civilization 2 para recordar como era o jogo. A primeira partida eu joguei no nível mais fácil e ganhei por volta de 1950. A maior dificuldade foi saber o benefício das Maravilhas e quais as melhores opções de avanços tecnológicos em Civilization. É bem diferente de C-EVO.
Outra diferença considerável é no comportamento dos inimigos (a diplomacia) e a defesa que fazem de suas cidades. É muito mais difícil capturar cidades em Civilization. Os ataques bárbaros também são mais constantes e perigosos. Também percebi que a monarquia não é muito eficiente em Civilization e é bom mudar pro Comunismo logo que possível. Ele elimina a corrupção e o único inconveniente é que os colonos/engenheiros consomem o dobro de comida.
Na minha segunda partida em Civilization 2 eu optei por um nível de dificuldade mediano, o "rei". Os bandos bárbaros aumentam muito, os inimigos ficam mais agressivos e, após a industrialização, a poluição se torna o maior problema. Enfrentei 2 ondas de aquecimento global que praticamente destruiram minhas plantações.
Existem outras coisas que tornam Civilization mais "divertido" de jogar:
A primeira é a atitude dos oponentes. Nessa segunda partida eu estava bem desenvolvido, com cidades grandes e em paz com todos. Daí dois deles ficavam me enviando propostas para declarar guerra a outro oponente, o mongol. E eu negava. Certo momento dois deles fizeram um pacto para conter a minha "agressão". Sendo que eu nunca havia atacado qualquer deles. Um pouco depois, os mongóis, que eram adversários desses dois primeiros, me atacam de surpresa e eu revido o ataque. No turno seguinte ambos assinam um tratado de paz com os mongóis e eu fico como o "bandido" da estória. Nem preciso dizer que depois disso eu virei o alvo principal de todos.
Tudo bem que isso é muita malandragem, mas acaba sendo engraçado. Prefiro isso ao comportamento óbvio e padrão das IAs em C-EVO.
A segunda coisa legal é o comportamento e a utilização de diplomatas e das lindas espiãs. Do meio do jogo pra frente fica muito difícil capturar cidades inimigas sem usar uma (ou várias) espiãs. Elas investigam as cidades, subornam, sabotam soldados, sabotam a produção, envenenam as águas... Uma maravilha. Mas é bom ficar atento pois os inimigos usam essas mesmas armas.
Por último é bom observar que a tomada de cidades em Civilization requer mais soldados e turnos. Elas costumam ser bem guarnecidas e a defesa só pode ser quebrada com vários ataques sucessivos no mesmo turno.

Na próxima atualização vou ver se falo algo sobre Freeciv, que também conheço um pouco.

C-EVO e CIVILIZATION

Agora vou comentar um pouco sobre os outros jogos do estilo civilizatório. Eu, assim como muitos outros fãs do gênero, comecei a conhecer o estilo através de Civilization. O primeiro da série. Até hoje lembro da capa e de que paguei 25,00 na época. E isso tem muito tempo. Gostei e acabei comprando o Civilization 2, 3 e outros jogos do mesmo tipo.
Não lembro com detalhes de tudo que ocorria nas partidas da época. Mas, é claro, logo aprendi a vencer, seja pela dominação total, seja construindo a nave espacial e colonizando o espaço. Nesse ponto o Civilization é diferente de C-EVO, pois permite vencer pela conquista territorial, muito mais fácil.
Mas, sempre tem um "mas"... Numa dessas incontáveis partidas descobri algo que me desagradou muito. Civilization trapaceia. Isso mesmo. O jogo conta com vantagens que nós, humanos, não temos. Aconteceu o seguinte:
Eu sempre jogava e salvava a partida após alguns turnos. Certo momento o meu território foi invadido, ao norte do mapa, por mar. Um dos inimigos, usando trirremes, desembarcou vários soldados e começou a atacar uma cidade próxima da costa. E eu tinha vários soldados posicionados um pouco abaixo no mapa. Então eu pensei, vou voltar alguns turnos e movo alguns soldados para perto da cidade que seria atacada. Vale lembrar que meus soldados não estavam na faixa litorânea, visíveis ao movimento dos barcos inimigos. E fiz isso. Então, o inimigo NÃO desembarcou seus soldados na mesma localidade, mas um pouco mais abaixo, onde eu havia ficado vulnerável após movimentar os soldados. Sempre lembrando que os meus soldados não estavam em posição visível aos barcos em movimento.
A única explicação lógica é que a IA sabe de nossas posições e vulnerabilidades. E isso é trapaça.

terça-feira, 23 de junho de 2009

C-EVO Relatórios Comparativos

Uma das coisas que é sempre bom acompanhar é o relatório comparativo entre as nações, os charts. Isso para aquelas com quem temos contato. Para quem não sabe os charts são acessados pelo menu de baixo e mostram algumas telas muito úteis. Temos um gráfico com um comparativo de população, poderio militar, exploração, cultivo e tecnologia. Vejam os charts da campanha que mostrei antes, com os russos (eu sou o "vermelho"):






Reparem que jogo começa bem emparelhado. No início é difícil obter muita vantagem. Mas após 1750 eu comecei a superar os inimigos em todos os temas. Após o ano 2.000 a minha supremacia é total. Como eu já falei no começo do blog, não se vence focando em apenas um ponto. É necessário se investir em tecnologia, em unidades militares, no crescimento das cidades, na estratégia global. Tudo é importante.
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E aproveitando que fizeram a pergunta nos comentários e muitos entram aqui com a mesma dúvida:
Como traduzir o jogo para o português?
Já ensinei e repito: entre o site oficial (www.c-evo.org) e procure a seção files. Baixe a versão para o português BR. Descompacte o arquivo. Agora abra a pasta do jogo em seu computador e troque os arquivos (language.txt, help.txt e demais). Basta usar o copiar/colar.

C-EVO Finalizando a Campanha

Agora vou mostrar o final da minha campanha com os russos. Interessante reparar como a gente (eu) costuma se impressionar com o poderio militar de oponentes fundamentalistas. Aparecem soldados e mais soldados e isso passa a impressão de que estão muito desenvolvidos. Nem tanto... Vejam a situação dos meus inimigos quando eu terminei a Estação MIR e pude observar o território inteiro. Primeiro os persas:

Vejam que na parte continental são apenas 2 cidades, com tamanho 12, e o solo não está muito bem trabalhado. Eles não tem ferrovias e nem farmlands na áreas cultivadas. E ainda sofrem com a poluição em 2 terrenos. Também não tem engenheiros, apenas colonos. E os seus soldados mais fortes são alguns riflemen. E nesta altura eu tenho marines, cruzadores e caças. E muitas de minhas cidades já passam do tamanho 20 e estão cobertas por ferrovias e farmlands ou minas.

Na tela seguinte temos os fenícios. E a situação é bem parecida. Eles têm apenas 3 cidades, de tamanho 12, e o terreno está mal explorado. Na parte militar eles não passam de alguns mosqueteiros e cavaleiros. A impressão que dá é que quando nos encontram largam o desenvolvimento das cidades e se ocupam apenas de produzir soldados e atacar massivamente.

Na última tela eu já havia exterminado os fenícios e quase os persas. Deixei apenas uma cidade, Pasargadae, para não me sentir tão isolado no mapa. Vejam que no alto do mapa aparece um bloco de terreno com um recurso especial. E eles nem pra explorar a região.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

C-EVO Campanha com Russos 3

Vamos prosseguir com essa campanha. Não reparem muito na data das telas que estou mostrando pois essas partidas são antigas e eu ainda não tinha as manhas do jogo. Atualmente consigo os avanços de forma mais rápida. Como a Estação MIR, por exemplo. Mas nessa partida,com os russos, só terminei a estação em 2129. Abriu-se todo o mapa e... Vejam que cena bizarra:

Os persas tinham 2 cidades no centro de um continente ligado ao meu e outras 5 numa peninsula em outro continente. Eu estava avançando com unidades terrestres pelo meu continente e usei alguns cruzadores para bombardear as cidades costeiras na peninsula do outro. Notem que três delas já estavam com o tamanho reduzido para 3 devido aos ataques. Mas o espantoso mesmo foi ver uns 30 soldados persas largados no leste do outro continente e defendendo coisa nenhuma. A gente poderia imaginar que os soldados foram removidos das cidades para preservar os mesmos antes de serem destruídos pelos meus navios. Talvez. Não dá pra ter certeza. Mas, porque não foram transportados para o outro continente antes? Vejam que a distância é pequena e um transporte marítimo levaria eles em 5 ou 6 turnos dependendo da sua capacidade. Tudo bem que no outro continente eu já tinha marines e iria derrotar os cavaleiros e riflemen dos persas sem maiores problemas. Mas isso não justifica. E também não se justifica o fato dos persas não construirem mais cidades no imenso espaço disponível que tinham. Até o solo na região onde estão esses soldados é melhor para se fundar cidades. Qual a lógica das IAs? Querem apenas dificultar a nossa vida? Difícil entender isso. Ainda mais se a gente observar a enorme distância entre o território persa e as minhas cidades que eles tentavam capturar.
Mas tá bom, azar deles. Na tela 8 dá pra se ver que eu acabei de conquistar as 2 cidades persas no continente próximo do meu; praticamente o mesmo. No alto os meus soldados já vão desembarcando e dominando (ou destruindo) as cidades persas. Os meus aviões não aparecem na imagem mas eles estão dentro dos transportes. Normalmente construo transportes mistos, para soldados e aviões.

Na tela 9 temos a outra frente de batalha, contra os fenícios. Eles tinham apenas 3 cidades (!!!) e meus marines não tiveram grandes dificuldades para conquistar as mesmas.

Notem que eu evitei reduzir o tamanho das cidades fenícias pois tinha interesse em mantê-las. Especialmente Tyre, onde havia um mineral especial.
No caso dos fenícios eu fiquei com uma grande dúvida (matemática) a respeito do jogo. A cada 2 ou 3 turnos chegavam 2 ou 3 soldados fenícios para me atacar. E morriam, invariavelmente. Ainda devemos considerar a distância que eles percorriam até chegar no meu território. Então quando um grupo estava me atacando um outro já deveria estar se aproximando, outro no meio do caminho, outro no início, outro sendo produzido... E os fenícios certamente nã tinham tecnologia para ter produção em massa ou grandes recursos nas suas cidades; fábricas, plataforma costeira ou manufaturas. A produção de escudos deveria ser no nível básico. Algo entre 10 e 15 por turno em cada cidade. Ou 30 a 45 no total. E os soldados que eles estavam produzindo deveriam custar ente 60 e 90 escudos. Não daria pra se produzir 1 soldado a cada turno no total das 3 cidades. A conta não fecha. O fundamentalismo explica o custo 0 para a manutenção das unidades e o nível de corrupção quase inexistente. Mas não explica a produção massiva de soldados.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

C-EVO Campanha com os Russos 2

Vou prosseguir mostrando a minha campanha com os russos. Na tela 5 dá pra ver melhor o território que os persas atravessavam para me atacar. O mais estranho é que poderiam ter fundado várias cidades no local e crescido em população e poderio. Mas não fizeram nada além de enviar soldados para um ataque massivo.

Na tela 6 eu já fundei novas cidades e estou melhorando a irrigação e as estradas na região. Tenho navios e aviões para dar um suporte aos meus marines que vão avançando pelo território. Neste momento eu já tenho certeza que destruir os persas é só questão de tempo.

Na tela 7 aparece a outra frente de batalha, contra os fenícios. A situação é parecida. Ou até mais fácil pois eles só possuem dragões e uma infantaria leve para me combater. E eu já estou enviando marines fortes para atacar e conquistar suas cidades. A geografia e a distância não me permitem usar navios ou aviões. Todo o ataque é terrestre. Não sei se é coincidência mas quase sempre os inimigos fundamentalistas evitam fundar cidades costeiras. Talvez para evitar um ataque marítimo.

Assim que possível irei continuar mostrando o resto desta campanha. Será surpreendente.

terça-feira, 24 de março de 2009

C-EVO Outra Campanha

Hoje vou mostrar mais uma campanha, agora jogando com os russos. O começo do jogo é aquela coisa habitual: fundar cidades, trabalhar o solo, avançar na pesquisa... Lá pelas tantas me aparecem os fenícios e começam a atacar Sverdlovsk. Quase perdi a cidade até conseguir unidades melhores e posicionar as mesmas. Vejam a tela 1, já estou com minha infantaria posicionada para conter o ataque dos fenícios.

Nesta altura do jogo já tenho navios (tenho um posicionado num local de travessia dos soldados fenícios) e aviões para ajudar na defesa das cidades. Assim os engenheiros podem trabalhar em paz.
Na tela 2 tem o outro lado do meu território. Lá estou sendo atacado pelos persas. E o alvo principal deles foi a cidade de Smolensk. Essa eu cheguei a perder por um ou dois turnos. Apenas o tempo necessário para que novos soldados chegassem e reconquistassem a cidade. Daí pra frente eram os persas enviando soldados e eu matando eles. Dezenas de soldados! Minha única preocupação era na hora de fundar novas cidades na região; tinha que guarnecer bem o local para evitar um ataque dos persas.

Na tela 4 já aparece o território onde eu enfrentava os fenícios. Eles certamente estavam sob o fundamentalismo pois produziam dezenas de unidades e toda hora haviam soldados me atacando. Reparem na distância que eles tinham que percorrer. Nessa altura eles já haviam destruído os ingleses e suas cidades. Mas não aproveitaram o território inglês (já um pouco trabalhado) para fundar cidades. Então acabei fundando novas cidades no local. E meus soldados avançam para conquistar o império fenício.

Na próxima atualização eu continuo mostrando o resto da campanha.

terça-feira, 10 de março de 2009

C-EVO Inutilidades

Não existe jogo perfeito. E não seria diferente com C-EVO. Existem coisas que são difíceis de aceitar. Mas tudo pode ser mudado numa próxima atualização se o criador do jogo tiver a intenção.
Já falei antes e repito: um dos pontos mais fracos no jogo é a diplomacia. Tudo que as IAs querem é negociar alguma troca de tecnologias que só beneficiam o avanço delas. Muito elementar e previsível. Chega certa hora que dá vontade de nem receber o emissário estrangeiro.
Outra coisa absurda é o fraquíssimo poderio bélico dos aviões. Bem diferente de Civilization e Freeciv, por exemplo. Nos outros jogos a descoberta da aviação nos traz unidades bem potentes e uma grande supremacia. Em C-Evo os primeiros aviões mal conseguem vencer um riflemen. E nesta altura do jogo já podemos criar navios com o triplo (ou mais) de força ou marines com muito mais poderio também. Considerando o custo X benefício os aviões são a pior unidade militar no jogo. Isso sem falar que não existem mísseis, foguetes e coisas assim.
Ainda na parte de unidades aéreas o jogo nos permite produzir os Gliders, após a construção da Oficina de Leonardo. Mas, qual a grande utilidade dos Gliders? Conseguem avançar uns 4 quadrados para investigar o território inimigo? Bela porcaria. Se é pra fazer isso é melhor construir um avião com bastante combustível.
Na parte de Maravilhas e edificações também há muita coisa que não dá a menor vontade de construir. Os templos comuns e o Templo de Zeus. É muito improvável que os oponentes tenham templos suficientes para compensar que a gente construa o Templo de Zeus. O mesmo vale para as catedrais e a Catedral de Bach. Eu particularmente nem ligo pra isso. Teatros? Outra inutilidade sem tamanho. E as usinas nucleares ou hidréletricas? É muito melhor se concentrar em construir a Hoover Dam e deixar as usinas pros inimigos. As construções defensivas também são quase sempre inúteis pois quando já podemos construi-las elas já não são mais necessárias. É o caso do Command Bunker, da fortaleza costeira e dos Mísseis SAM. Eu nunca construi esse tipo de edificação. Assim como os aeroportos. Nas cidades mais novas não posso me dar ao luxo de ter aeroportos e nas mais antigas (e maiores) eles não são mais necessários.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

C-EVO Dicas

Olá. Já terminei de mostrar a campanha com os alemães e hoje vou passar uma dicas que podem ajudar em alguns casos. É claro que o nível de dificuldade da partida e o tamanho do mapa escolhido podem afetar o resultado de algumas dessas dicas.

- Use e abuse do "save game". Especialmente no começo da partida. O jogo permite voltar até 50 turnos. Se você deixou uma brecha e algum inimigo se aproveitou, não tenha dúvidas, salve e abra novamente o jogo voltando alguns turnos. Uma falha simples é até perdoável, mas perder cidades ou vários soldados não.
- Normalmente o inimigo "guerreiro" ataca com unidades que tenham 2MPs ou mais. Evite que seus soldados sejam atacados de surpresa.
- Use a geografia em seu favor. Vamos supor que você acabou de fundar uma cidade e moveu 2 unidades para lá. Você ainda está construindo as muralhas. Deixe um soldado na cidade e veja se tem uma montanha ou colina na rota do inimigo para posicionar o seu segundo soldado. Do alto da montanha ele terá o benefício da altitude; quase equivalendo a uma muralha.
- Algumas maravilhas são muito importantes e devem ser construídas o mais rapidamente possível. Veja em qual cidade você tem mais escudos e produza a maravilha lá. Nem sempre a maior cidade é aquela que produz mais escudos. Caso precise mude o botão "maximize growth" para "maximize production".
- Construa o Colosso logo que puder. Ele irá reduzir o custo das próximas maravilhas.
- As unidades aéreas são relativamente úteis em mapas pequenos. Já em mapas grandes só funcionam bem com um combustível extra. Sem o combustível adicional elas só terão funções defensivas, caso você esteja sendo atacado por algum inimigo. E quando digo "defensivas" é no sentido de atacar o inimigo antes que ele alcance suas cidades.
- Confira sempre o modelo das unidades inimigas, clicando nelas ou consultando o menu sobre design das unidades estrangeiras. Especialmente no começo do jogo quando as unidades militares são equivalentes. Mais pro final é difícil que os inimigos tenham unidades que possam surpreender.
- Reserve a Algae Plant para uma cidade sem recursos de crescimento (food) e que tenha importância estratégica ou onde você precisará construir algum componente espacial.
- Observe o mapa e a localização das cidades do inimigo guerreiro (o fundamentalista). Caso não sejam costeiras (e isso é muito comum), não produza tantos navios de ataque. Uns 2 ou 3 transportes podem ser mais úteis.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

C-EVO Campanha Parte III

Agora é a parte final da partida. Não sei por qual motivo todos os oponentes resolveram me declarar guerra. Azar! Enquanto eu conquistava o território fenício notei que os ingleses movimentavam alguns soldados pela fronteira. Como meus navios e aviões não estavam sendo muito úteis por lá movi todos para a costa inglesa. Mal estavam chegando e os ingleses rompem o acordo de paz. Sem problemas. Produzi novos marines e me preparei. A melhor unidade inglesa eram uns tanques meio fracos. Eles também tinham uns 2 navios de médio porte. Não entendi a lógica de me atacar. Foi muito fácil liquidar eles.

Na tela 7 já aparece o território fenício tomado. Também sem interesse pois não havia qualquer mineral por lá. Reparem que numa passagem de terra eu posicionei um soldado e o ironclad para evitar alguma invasão francesa. Eles até tentaram atacar por lá mas eu já estava prevenido.

Na tela 8 já aparece o território inglês conquistado. Algumas cidades foram destruídas em combate. E novamente não tive nenhum benefício ao conquistar o território. Só serviu para o jogo ficar sem graça. Um pouco depois foram os franceses que declararam guerra. Eles tinham dezenas de unidades reservadas para isso. Mas isso não foi suficiente. Nessa hora eu movi os meus aviões para proteger as cidades enquanto os marines não chegavam por lá. Os aviões foram usados para atacar os soldados franceses e também para atacar as cidades e reduzir sua população. Eu não quis capturar muitas cidades francesas pois estavam muito distantes da minha capital e eu só queria terminar a nave espacial. Só não fiz captura dessa parte do jogo.

C-EVO Campanha Parte II

Vamos continuar mostrando a campanha com os alemães. Agora eu já capturei 2 cidades chinesas e avanço pelo território. Reparem que usei um ironclad para bombardear as cidades costeiras e facilitar a captura pelas unidades terrestres. O solo com desertos e montanhas não facilita o avanço e nem o desenvolvimento das cidades. Na verdade eu não tinha interesse em destruir os chineses.

Na tela 4 eu já havia acabado com o chineses e acabei encontrando os fenícios ao sul. Os fenícios não quiseram conversar e partiram para o ataque. Tive que produzir mais unidades militares e invadir seu território. Novamente sem interesse pois não havia qualquer mineral especial lá. Reparem que só Berot (já capturada) pôde ser atacada por mar. Meus aviões também não tinham combustível suficiente para atacar os fenícios. Restou usar as unidades terrestres.

Na tela 5 temos a parte norte do continente. Eu fundei algumas cidades novas e estava cuidando das antigas cidades chinesas. Bem ao norte fundei Wuppertal por causa do mineral especial. Coloquei alguns soldados perto da fronteira com os franceses. Com razão. Alguns turnos depois os franceses me declararam guerra.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

C-EVO Exemplo de Campanha

Olá. Agora vou mostrar uma das campanhas que joguei com os alemães. No início do jogo não há muito pra falar. É fundar o maior número de cidades, guarnecer o território com algumas unidades militares e trabalhar o solo da melhor maneira possível. Na parte de baixo do continente estavam os ingleses e eu tinha um acordo de paz com eles. Na parte central do continente as montanhas e desertos atrapalhavam o meu avanço (novas cidades). No leste estavam os chineses com algumas cidades. E eles não quiseram conversar comigo quando enviei um emissário. Portanto... Foram meu primeiro alvo. Vejam a tela abaixo:

Reparem que eu usei alguns soldados antigos (town guards e lanceiros) para observar as fronteiras e o movimento dos inimigos. É claro que nas cidades eu já tinha unidades bem mais fortes. Mas eu não queria que os oponentes vissem o modelo delas. Ainda...

Na segunda tela já se pode ver que fundei mais cidades (ao sul) e trabalhei mais o solo. As cidades mais antigas já estão com tamanho entre 9 e 12. Tive que fundar Leipzig por causa do mineral especial. No leste a minha infantaria avança e já capturou 2 cidades dos chineses. Perdi uns 2 canhões pois eles tinham pouca defesa e algumas unidades que guarneciam as cidades chinesas se aproveitaram disso. Mas a minha infantaria já tinha poderio suficiente para derrubar a defesa chinesa.
Na parte inferior da tela vocês podem observar 2 lanceiros que utilizei para bloquear os engenheiros ingleses que desejavam fundar ali uma cidade. Foi muito engraçado. Eles ficaram lá parados por turnos e mais turnos sem poder fazer nada. Não que não pudessem, mas os meus soldados iriam destruir qualquer coisa que fosse feita. Soldados fracos também têm sua utilidade.

No próximo post eu continuo com as telas da campanha.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

C-EVO Formas de Governo

Olá pessoal. Eu tinha prometido mostrar algumas campanhas que já joguei mas é melhor deixar isso mais pra frente. Hoje quero falar sobre as formas de governo que o C-Evo permite. Elas são importantes de acordo com sua estratégia. No começo do jogo você governa sob o Despotismo. E só com a pesquisa terá novas formas de governo disponíveis.

A primeira recomendação é buscar a Monarquia o quanto antes. É um sistema bom e se combinado com o Colégio de Newton irá impulsionar bastante sua pesquisa científica. Lembre que ao mudar de sistema você terá alguns turnos de anarquia absoluta e nada será produzido em suas cidades. Evite mudar muito de um sistema para outro.
Um pouco depois, avançando nas pesquisas, você terá a opção de governar com a República. Algumas pessoas gostam desta forma de governo mas eu não vejo tantas vantagens assim. Nem me lembro se já testei jogar com tal governo.
Com a descoberta da Teologia você pode pesquisar o Fundamentalismo e escolher esse sistema. É bom se tiver necessidade de um grande exército para enfrentar ataques massivos de outros oponentes; seus soldados não terão custo de manutenção. Outro aspecto interessante no Fundamentalismo é que a corrupção é praticamente zero. Isso é muito útil se tiver cidades muito distantes de sua capital. Por outro lado a sua ciência terá a produção reduzida pela metade.
O Comunismo fica num meio termo entre a República e o Fundamentalismo. Cada cidade poderá produzir um número de soldados equivalente a metade do seu tamanho sem custo de manutenção. O problema da corrupção também é minimizado pelo Comunismo. A ciência não terá grandes perdas ou vantagens.
A Democracia é um sistema que eu também nunca usei. Não consigo ver muita utilidade no sistema.
Finalmente temos a Sociedade Futura. Honestamente... A gente imagina que isso trará algum grande benefício pro jogador. Mas... É uma grande bobagem. Uma besteira gigante e que deveria ser removida ou alterada numa próxima atualização do jogo.

De um modo geral dá pra dizer que: a Monarquia é interessante em quase todo o jogo. No caso de uma necessidade militar pode-se pensar no Comunismo.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

C-EVO Estratégias

Olá pessoal. Uma das coisas mais discutidas e discutíveis em C-Evo é a estratégia no jogo. Uns preferem uma tática mais ofensiva enquanto outros (inclusive eu) preferem uma mais defensiva. Quem está certo? Ninguém. Tudo é uma forma de comportamento e enfrentamento das situações. Outro dia mesmo baixei uns arquivos do Retudin (no site do C-Evo, seção files) e ele abordava vários aspectos do jogo. Numa parte dos arquivos (em Word) ele fala sobre gerenciamento de cidades, produção e coisas do tipo, em outra mostra táticas militares. Na forma mais ofensiva ele demonstra como atacar desde o início do contato com os oponentes.
Eu discordo da ideia de enfrentamento inicial. E tenho bons motivos para isso:
- A primeira coisa que devemos observar é que não se vence o jogo derrotando todos os oponentes. É preciso construir a nave espacial.
- Outra coisa é o tamanho do mapa e a distância até as cidades do seu oponente. Atacar um inimigo distante e capturar cidades longínquas no início do jogo pode ser mais prejudicial que vantajoso.
- O custo da várias unidades militares. Sabemos que as finanças costumam ser apertadas no início do jogo. Produzir e sustentar vários soldados na fase inicial é bem difícil.
- A construção dessas unidades militares irá tomar o lugar da produção de outros edifícios em suas cidades. Você estará produzindo soldados em vez de bibliotecas, aquedutos ou bancos.
- Sem esquecer que repor um soldado (ou vários) perdido numa batalha irá levar muitos turnos. Bem diferente da fase final do jogo quando a produção em massa lhe permite produzir um marine ou avião em 1 ou 2 turnos.
- Você pode perder soldados, tempo e produção para derrotar um oponente e, quando vai ver, nenhuma das cidades capturadas poderá produzir algum dos componentes espaciais no futuro. Valeu o esforço?

E, mais uma coisa: derrotar os inimigos no início do jogo pode tornar a parte final extremamente sonolenta. Você pode ficar turnos e turnos olhando a tela do computador e esperando completar a nave.

Por outro lado, numa situação diferente, pode ser interessante enfrentar um inimigo e capturar suas cidades. Já aconteceu comigo. Eu jogava com os alemães e dividia um continente com eles. E havia um acordo de paz entre nós. Uma pequena faixa de terra ligava este continente a outro onde estavam os chineses. Logo no primeiro contato os chineses não aceitaram conversar. Não tive dúvidas, arrumei uns soldados (infantaria) com um bom poderio e conquistei suas 4 ou 5 cidades. Facilmente.
Nos próximos posts vou mostrar essa campanha que joguei com os alemães.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

C-EVO Produzindo Componentes Espaciais

Mais pro final do jogo você já terá cidades grandes e ricas e unidades militares fortes o suficiente para aniquilar seus oponentes. Mas isso não resolve tudo. Para se vencer no jogo é preciso terminar a nave espacial. E para construir a nave é necessário ter os minerais especiais em suas cidades. Dificilmente você terá mais de 1 mineral em seu território. Você terá que conquistar as cidades inimigas que tenham os minerais que lhe faltam ou construir cidades onde existem estes recursos.
Nas suas cidades nativas será fácil produzir algum dos componentes espaciais. Elas já devem ter tamanho e produção suficientes para executar a tarefa num tempo razoável. Nas outras... Caso esteja capturando uma cidade inimiga com o mineral especial evite atacar os civis. Tenha logo unidades terrestres para capturar a cidade sem muitas baixas na população. Mas mesmo assim a cidade estará desprovida de construções. O mesmo vale se você fundar uma cidade nova onde encontrar os minerais especiais. Faça o seguinte:
1- Funde a cidade nas proximidades do recurso - caso não a tenha capturado.
2- Envie 1 ou 2 soldados para sua defesa. Nunca mude o suporte das unidades para esta cidade.
3- Envie 2, 3 ou 4 engenheiros para a cidade.
4- Ordene aos engenheiros que irriguem todas as terras férteis e façam estradas e rodovias.
5- Se a cidade tiver comida suficiente agregue 1 ou 2 engenheiros a população.
6- Maximize o crescimento na fase inicial da cidade.
7- Use seu dinheiro (vejam o post anterior) para apressar a construção de todos os prédios necessários.
8- Ordene a construção de minas nas regiões montanhosas. Você irá precisa de recursos materiais também.
9- Caso tenham terminado o trabalho no solo agregue os engenheiros restantes a população.
10- Com a cidade já média ou grande e com fábricas e manufacturing plant já pode mudar o comando para maximizar a produção e construir o módulo espacial que necessita.
Os minerais especiais costumam aparecer perto dos pólos ou nas dead lands. E apressar o crescimento da cidade é o único modo de apressar a construção dos componentes espaciais e vencer o jogo.
Vejam a imagem abaixo: só maximizando a produção consegui alcançar o quadrado com o mineral.

C-EVO Qual Prédio Construir

Umas das dúvidas mais frequentes em C-Evo é sobre qual prédio (ou unidade) construir em suas cidades. Não há uma fórmula fixa e mágica para isso. Tudo vai depender de seus objetivos e das necessidades. E da presença de inimigos próximos também. Vamos partir do princípio: você precisa de uma unidade militar para defender a cidade. Feito isso é bom ter uma muralha. Caso tenha construído a Great Wall naquele continente dá pra pular essa etapa e construir um Town Hall. Daí pra frente é bom ter o marketplace (mercado) e granary (celeiro). Neste ponto a sua cidade já deve ter um tamanho que permita produzir um settler ou engenheiro. Ele será útil para trabalhar o terreno da cidade e fundar outra mais tarde. Em sequência pode-se pensar num harbor (porto) caso a cidade seja costeira. Ou então numa biblioteca. Caso sua cidade esteja longe da capital e sofrendo com a corrupção é caso de se construir uma courthouse (tribunal) na sequência. Ou um banco. Ou ainda criar uma nova unidade militar para reforçar a defesa ou avançar pelo território. Quando a cidade estiver com 8 habitantes é fundamental se construir um aqueduto para permitir seu crescimento.
Após isso as construções vão depender muito das tecnologias que você estiver pesquisando. Pensando numa sequência lógica é bom ter fábricas, plataforma marítima (se for uma cidade costeira), supermercado, sewer system, universidade, manufacturing plant, recycling center, research lab, superhighways...
Notem que não citei aqui as construções especiais (como algae plant, stock exchange) ou as maravilhas. Estas construções só podem ser construídas em uma única cidade e são obras excepcionais. Mas quase todas tem a sua importância e devem ser construídas no momento adequado.
No caso de unidades civis e militares a produção deve se basear na possibilidade de manter a unidade. Não adianta produzir muitos engenheiros se a cidade de origem não tiver alimentos suficientes para manter as unidades. Daí elas serão perdidas. De modo geral dá pra se dizer que:
- uma cidade média (entre 8/12 cidadãos) consegue suportar 2 engenheiros e uns 3 ou 4 soldados.
- uma cidade grande (acima de 20 cidadãos) consegue suportar 3 engenheiros e até 8 soldados.
Isso num cálculo grosseiro.
Agora chega alguém e me pergunta se não faço barracks, templos, teatros, catedrais e coisas assim. Olha... Barracks até tem uma certa utilidade mas o seu custoXbenefício não compensa tanto. No início do jogo eu tento pesquisar rapidamente a pólvora e produzir unidades militares mais fortes que os oponentes. Isso torna as barracks menos importantes. Ainda mais quando tenho a Sun Tzu Academy. Mais pro final do jogo, tendo marines, aviões e navios de guerra as barracks são totalmente desprezíveis. Minhas unidades militares já são MUITO mais fortes que as dos inimigos.
Os templos eu até faço, mas só depois de ter as construções mais importantes terminadas. É só um luxo. Teatros, catedrais e coliseu nem pensar. Só iriam aumentar as despesas. Aeroportos também são desprezados por mim. Dificilmente terão alguma utilidade prática.
Mas e as usinas hidrelétricas ou nucleares? Também não costumo fazer. Uma Hoover Dam sozinha vale por várias usinas. E sem custo de manutenção.
Depois disto a cidade só executa uma função: trade goods. Toda sua produção será convertida em dinheiro para meus cofres. Vejam a tela abaixo: essa cidade gera 239 moedas por turno.

E esse dinheiro será usado nas novas cidades e para agilizar a produção dos componentes espaciais. Mas isso fica pro próximo post.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

C-Evo Preparando o Ataque

Muitas vezes o mapa cria dificuldades para seu avanço bélico. Numa das partidas que disputei, com o Brasil, os meus navios estavam num lado do continente e algumas cidades alemães que eu desejava bombardear estavam no outro lado. E não havia como produzir navios naquele lado pois eu não tinha cidades costeiras ao longo daquele oceano. Na verdade eu só tinha uma cidade costeira próxima, conquistada dos egípcios e ainda pequena demais para produzir navios caros. Qual a saída? Coloquei um engenheiro na faixa mais estreita de terra e ordenei a construção de um canal. Este canal permitiu que meus navios e transportes (com aviões e marines) passassem para o outro lado do continente e devastassem as cidades alemães.
Vejam na figura abaixo como isso foi feito:

Reparem que meus marines estão espalhados pelo terreno. Isso é importante para evitar o posicionamento dos alemães e algum ataque repentino.

C-EVO Unidades Fortes

Mais pro final do jogo, após ter realizado todas as pesquisas tradicionais, só restarão os avanços militares e a tecnologia futura. As duas primeiras opções: artificial intelligence e material technology irão melhorar suas unidades militares. As duas seguintes: computing e nano technology irão aumentar a produção e a pesquisa em suas cidades.
Neste momento você terá condições de criar unidades militares bem fortes. Muito mais que os oponentes. E também poderá criar unidades com variações importantes: um avião com fuel (combustível) adicional para voar mais longe ou um navio de transporte com suprimentos (supply).
Nas telas abaixo eu mostro a montagem de um marine com potência 312/234. Nesta altura do jogo os oponentes mal conseguem criar unidades com mais de 100 de ataque ou defesa. O avanço dos meus marines será fácil e nem mesmo as muralhas das cidades atrapalharão as conquistas. Sem falar que costumo usar navios e aviões para derrubar a defesa das cidades inimigas enquanto os marines preparam a invasão terrestre.


C-EVO Design das Unidades

Vamos supor que você está com algumas cidades e alguns trabalhadores cuidando do solo. Logo terá contato com os inimigos. É hora de preparar unidades militares com um bom poderio. O modelo das unidades e suas habilidades vai depender da pesquisa que já tiver desenvolvido. Não há como produzir aviões antes de descobrir o voo (flight).
Quando você for perguntado sobre qual pesquisa deseja fazer, escolha Military Research. Aí abrirá uma tela com as opções: ground (terrestre), naval, ou aérea. Na figura abaixo há um exemplo de um design naval:

1- Aqui aparecem os pesos disponíveis para você investir em sua unidade. É recomendável que se use todos. Note que já foram usados 4 pesos, 3 para o ataque e 1 para a defesa. Restam 3 pesos. E você pode usar para transformar o navio em sea transport (ao custo de 2 pesos) ou aumentar o ataque e defesa.
2- Nos itens 2 e 5 você tem o custo aumentando de acordo com o poderio que você adiciona no campo 3. Quanto mais desenvolvida a unidade maior será o seu custo de produção.
3- Aqui você divide os pesos de acordo com o objetivo de sua unidade. Avalie bem o design das unidades inimigas antes de configurar as suas. Isso é vital!
4- Nesses ícones você escolhe o tipo de unidade: terrestre, naval ou aérea. As unidades navais e aéreas só ficam disponíveis após o desenvolvimento científico necessário para tal.
5- O custo total de produção, de acordo com o poderio da unidade.

Existem algumas habilidades especiais que não têm custo no design das unidades. Um ótimo exemplo ocorre quando se desenvolve a produção em massa. Isso lhe possibilita a produção de unidades em linha. A vantagem disso? Se o custo de uma unidade for 250 escudos, ao se produzir a segunda unidade em sequência (na mesma cidade) esse valor será reduzido para 1/4. Por outro lado existem opções de design pouco interessantes. Um bom exemplo é produzir unidades super-pesadas (overweight). Essas unidades só se movimentam onde existem estradas ou ferrovias. Se deseja usá-las para atacar inimigos distantes é perda de tempo. Também lembre de criar unidades navais com artilharia (artillery). Só assim um navio pode atacar uma cidade costeira ou um soldado que esteja na costa.
Ainda existem muitas outras possibilidades de design. Mas levaria muito tempo explicando cada opção. O melhor é se aprender os macetes jogando.

sábado, 31 de janeiro de 2009

C-EVO Recuperando Unidades

Um ponto importante na hora das batalhas é entender que após um ataque as suas unidades precisam se recuperar dos danos sofridos. Elas usam os MPs para a recuperação. E a cada turno recuperam um percentual da força perdida. Se a unidade estiver numa cidade ela irá se recuperar mais rápido que em terreno aberto. Dependendo do poderio de sua unidade, do dano sofrido e da proximidade de inimigos, você deve avaliar se é melhor deixar a unidade se recuperando ou se é mais vantajoso retirar ela da linha de combate. Isso se ela não estiver numa cidade ou base militar.
As unidades navais só se recuperam em cidades. O mesmo se aplica aos aviões. No caso dos aviões é preciso que eles retornem à base após o turno. Quer seja uma cidade, uma base militar ou um navio transporte. De outro modo a unidade será perdida.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

C-EVO Ataque e Defesa

Essa é uma das coisas mais complicadas para os novatos em C-Evo. Eu mesmo me compliquei bastante nas primeiras partidas pois ele tem diferenças em relação a Civilization e Freeciv. O primeiro aspecto que precisa ser compreendido é o número de MP que sua unidade pode usar no turno. As unidades civis vão usar os MP (moviment points) para andar pelo terreno e executar os seus trabalhos. Já as militares usam os MPs para andar e atacar. Mas não é tão simples assim. Mesmo que sua unidade tenha um bom poderio de ataque/defesa. Imagine que você está movendo um navio e no último MP você ordena que ele ataque uma cidade ou unidade militar inimiga. Ele irá atacar com apenas 50% de força. Mesmo que vença a batalha terá danos maiores do que atacando com 100% de força. Talvez seja o caso de esperar o próximo turno antes de ordenar um ataque.
O mesmo se aplica nas batalhas terrestres. Ainda mais que nestes casos o fator terreno irá influenciar nas batalhas. Um soldado posicionado numa montanha irá se beneficiar da altitude ao lutar contra um inimigo. Isso imaginando que o inimigo está num terreno mais baixo; se estiver em outra montanha a situação se iguala. As colinas também são boa opção de posicionamente. Logo abaixo ficam as florestas e pântanos.
Se existir um pequeno espaço de terra (não maior que 3 quadrados de circunferência) e que está sendo usado por algum inimigo para enviar soldados e te atacar, uma boa ideia é construir uma fortaleza (com um engenheiro) e colocar uns 2 ou 3 soldados na posição. Mas não esqueça de proteger o engenheiro enquanto ele executa a obra. Se a fortaleza for construída numa montanha é muito melhor. Mas isso não impedirá o oponente de buscar novas rotas para atacar.
Outro aspecto que precisa ser observado é o ataque duplo ou triplo. Muitas vezes o inimigo irá atacar uma unidade sua com 2 ou 3 soldados. Os primeiros irão morrer e causar algum dano em sua unidade (um navio por exemplo). Mas o terceiro talvez consiga destruir seu navio. É uma tática meio kamikaze, mas bastante comum quando suas unidades são muito mais fortes que as do inimigo. Só recomendo que se use o mesmo expediente para salvar uma cidade. Nesses casos é aceitável perder uma unidade mais fraca num ataque suicída.
Outra questão importante é escolher a forma correta de atacar. Imagine que você tem uma cidade nova e ela ainda não está bem protegida. Você ainda precisa de alguns turnos para concluir a muralha e mover uma infantaria forte para defender a cidade. Imagine então que surge um cavaleiro inimigo, com bom poder de ataque, partindo para atacar a sua cidade. Você conta com um lanceiro (fraco) e um mosqueteiro com poderio mediano. Se você usar o lanceiro para o primeiro ataque ao cavaleiro, ele será derrotado e deixará o cavaleiro com 80% de força, por exemplo. Então você usa o mosqueteiro para outro ataque e ele perde, deixando o cavaleiro com uns 20% de força. E o cavaleiro irá tomar sua cidade. Talvez fosse melhor atacar primeiro com o mosqueteiro, que mesmo perdendo a batalha iria deixar o cavaleiro inimigo com 40% de força. Daí o lanceiro poderia enfrentá-lo e até vencer. É claro que isso é só um exemplo rápido. Não usei cálculos precisos pois os valores das unidades e as condições do terreno terão influência total na disputa. É só uma dica de como e quando usar suas unidades.
Finalmente, lembre-se que quando estiverem 2 ou mais unidades num mesmo quadrado (tile) a unidade com maior poder de defesa será usada pelo jogo para defender o terreno. Caso essa unidade seja derrotada todas as demais serão perdidas. O mesmo se aplica quando você atacar um terreno com 2 ou mais unidades inimigas. Se você derrotar a defensiva irá destruir todas as outras. Essa regra só não é aplicada ao se atacar cidades. Nesse caso cada unidade precisa ser destruída individualmente.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

C-EVO Diplomacia

Um dos principais defeitos em C-Evo é a diplomacia. Isso jogando com a IA padrão. Quase não há nada para se negociar. O oponente "guerreiro" irá logo partir para o ataque. O segundo, mediano, fará um acordo de paz e logo após irá romper e se voltar aos ataques. O terceiro, científico, irá sempre tentar trocar tecnologias que somente o beneficiam. Irá oferecer, por exemplo, trade em troca de gunpowder (pólvora). Se alguém for estúpido o suficiente para aceitar essas trocas é bom se cuidar pois irá sofrer com unidades inimigas cada vez mais fortes. Lembre-se que as alianças não são eternas. E o objetivo de todas as IAs é conquistar o seu império.
Uma boa estratégia é tomar a dianteira nas negociações. Fique atento aos movimentos dos oponentes e acabará por descobrir quando pretendem romper um acordo e partir pra guerra. Existe um truque que permite ver o que eles estão fazendo mas isso fica mais pra frente. Ainda mais que não gosto muito de usar este tipo de expedientes.
Uma dica importante é usar a opção "save" para evitar ser surpreendido por ataques repentinos. Se isso acontecer, salve o jogo e abra novamente recuando uns 3 ou 5 turnos. Muitas vezes isso me ajudou a evitar a captura de alguma cidade minha. Se nem voltando 5 turnos (o jogo permite recuar até 50) você consegue rearrumar suas tropas é sinal que está jogando errado e a derrota se aproxima.
Outro detalhe: ao encontrar um oponente pela primeira vez surge aquele aviso de "agora temos contato com tal civilização". Muito bem, normalmente o oponente irá tentar um contato diplomático. Se ele não fizer, tente você. Caso ele não aceite conversar é sinal que irá atacar no próximo turno. Fique atento.
De resto não há mais nada em diplomacia. Estou até pensando em sugerir ao Steffen que abra novas opções de acordos numa próxima atualização. Algo como um cessar-fogo em troca de algum recurso mineral importante; aqueles que permitem construir a nave espacial. Ou então um acordo no estilo "rendição militar". Neste caso eu pouparia a invasão ao inimigo e ele ficaria impedido de construir qualquer unidade militar no período. Acho que coisas assim tornariam a diplomacia mais interessante.