quinta-feira, 20 de agosto de 2009

C-EVO e Freeciv

Dos jogos civilizatórios o Freeciv é um dos que menos joguei. Talvez pelo aspecto visual, que é meio fraco. Acho que já instalei ele umas duas vezes e não recordo tanto do jogo nem tenho telas capturadas. Mas alguns detalhes eu ainda lembro.
A primeira coisa é que o jogo é bastante customizável. É possível configurar várias coisas antes de começar a jogar. Um detalhe interessante é a janela de pesquisa científica, num menu estilo "árvore", que facilita a escolha dos avanços e saber quais faltam.
Na parte de batalhas a diferença é que é muito mais difícil capturar cidades bem guarnecidas e com muralhas. É necessário ter vários soldados no cerco e atacar continuamente no turno. Talvez só consiga capturar a cidade no turno seguinte.
Outro ponto que recordo é a demora para que colonos/engenheiros transformem terrenos. Isso na parte de mudar colinas para solo plano. Demora muito!
Na parte das Maravilhas recordo que sempre tentava concluir a Empresa de Adam Smith e a Oficina de Leornardo. A primeira pagava todos os prédios com manutenção de 1 ouro e isso ajudava muito na parte financeira. A segunda dava um upgrade nas unidades militares mais antiquadas.
Uma parte chata em Freeciv é o micro-gerenciamento. Toda hora uma cidade estava com a população insatisfeita e era preciso construir templos e catedrais ou mover soldados para lá. Ou, pior, deixar um cidadão ocioso.
Na questão da IA os inimigos eram bem malandros. Não dava pra confiar nem nos aliados. A disputa por terreno para construir mais cidades beirava o impossível. Até desertos eram usados quando não havia opção melhor. De certo modo isso tornava o jogo mais divertido.
A parte engraçada do jogo ficava no momento em que eu estava bem adiantado e capturava alguma cidade inimiga. Aparecia um aviso de que os cidadãos de tal cidade estavam radiantes com a chegada do meu império e com o conhecimento da ferrovia (ou outra tecnologia). Bem diferente de C-evo onde as cidades capturadas sempre estão revoltosas.